O Alzheimer canino, também chamado de síndrome da disfunção cognitiva do cão idoso, é uma desordem neurodegenerativa que compartilha características semelhantes às doenças que afetam os seres humanos. Essa condição resulta em um declínio progressivo das funções cerebrais, e geralmente, o quadro está relacionado à idade avançada dos cães.
Embora seja comum que os pets experimentem algum declínio mental à medida que envelhecem, é muito importante reconhecer que tal doença exibe sintomas específicos que podem ser identificados em estágios iniciais.
Com isso, detectar esses sinais pode ajudar a aliviar o impacto negativo da condição e aprimorar o bem-estar dos cães. Um diagnóstico precoce também facilita a implementação de medidas para retardar sua progressão.
Em razão disso, neste conteúdo da Ufape Hospital Veterinário, vamos explicar como lidar com o Alzheimer canino e quais são suas maneiras de tratamento. Acompanhe a leitura!
A síndrome da disfunção cognitiva do cão idoso é uma doença degenerativa e progressiva que afeta o cérebro dos cães e, lamentavelmente, não possui cura. Esse problema acomete animais mais idosos, normalmente a partir dos 8 anos de idade, variando de acordo com o tamanho do cão.
Embora seja uma ocorrência frequente, esta patologia pode ser menosprezada pelos tutores pois muitos ainda não estão familiarizados com os sintomas de Alzheimer canino.
Consequentemente, podem interpretar as mudanças de comportamento de seus animais como algo normal, quando na verdade podem ser indícios iniciais da doença.
A verdade é que a patologia começa com alterações comportamentais sutis, que se agravam com a evolução da enfermidade. Deste modo, os sintomas mais comuns são:
Dentro desses sinais, é possível detectar a propensão ao Alzheimer canino quando:
Observar atentamente esses indícios e procurar orientação veterinária é fundamental para identificar precocemente a doença, além de proporcionar o melhor cuidado possível ao cão acometido pela enfermidade.
Atualmente, não existe um teste específico para diagnosticar a síndrome da disfunção cognitiva do cão idoso, por isso, o médico veterinário precisa contar com um histórico detalhado do animal fornecido pelo tutor, incluindo observações e, se possível, imagens relevantes.
Além disso, serão realizados exames neurológicos e de sangue para descartar outras condições.
A utilização de tomografia computadorizada e ressonância magnética é valiosa para identificar lesões cerebrais associadas ao Alzheimer canino avançado.
Na maioria das situações, o diagnóstico é realizado a partir da exclusão de outras enfermidades que apresentam sintomas similares, tais como tumores e encefalopatia hepática.
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O tratamento para a doença tem o objetivo principal de retardar a progressão dos sintomas e melhorar a qualidade de vida dos cães. Embora não haja uma cura definitiva para essa condição, algumas abordagens podem ser úteis:
É importante trabalhar em conjunto com um veterinário para desenvolver um plano individualizado para o cão, levando em consideração sua idade, saúde geral e gravidade dos sintomas.
O tempo de vida de um cão acometido pela doença pode variar significativamente de acordo com vários fatores, incluindo a idade em que os sintomas se manifestam, a gravidade da condição e a eficácia do tratamento.
Em geral, pets diagnosticados com Alzheimer tendem a ter uma expectativa de vida mais curta do que cães saudáveis da mesma idade, devido à progressão da doença e ao aumento da fragilidade associada à idade.
Entretanto, é importante ressaltar que cada caso é único e que o cuidado adequado, incluindo a realização de abordagens terapêuticas para retardar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida do animal, pode influenciar a sobrevida.
Além disso, o suporte emocional e físico oferecido pelo tutor pode desempenhar um papel importante no bem-estar do cão. Em geral, é essencial trabalhar em colaboração com um veterinário para garantir o melhor conforto e qualidade de vida possível para o animal durante o tempo que lhe resta.
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Embora não exista uma maneira definitiva de prevenir a doença, há algumas práticas que podem contribuir para a saúde cerebral dos cães e potencialmente reduzir o risco ou retardar o início dos sintomas:
Embora essas práticas possam contribuir para a saúde cerebral geral, é extremamente importante reconhecer que o envelhecimento é um processo natural, e alguns fatores estão fora do controle.
Aqui na Ufape Hospital Veterinário e UTI 24h, temos convicção de que a vida é inestimável. Nosso compromisso é intervir nos casos mais críticos e empenhar-nos diariamente para tornar a prevenção o melhor aliado na promoção da qualidade de vida dos animais.
Nossos especialistas dedicam-se diariamente a oferecer cuidados veterinários de excelência, proporcionando aos animais de estimação o tratamento de vanguarda que merecem.
Além disso, estamos empenhados em oferecer o melhor tratamento para diversas condições, como a cardiopatia canina, visando proteger seu cãozinho.
Se você está interessado e deseja saber mais sobre a síndrome da disfunção cognitiva do cão idoso, estamos à disposição para ajudar!
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